quinta-feira, julho 24


Hoje aconteceu que eu, sentada em um dos bancos do meu mais preferido transporte publico – a lotação – estive a observar certos comportamentos humanos que quero descrever aqui, pois merecem mesmo um momento de reflexão.
Sentei hoje em um banco bem em frente à catraca, então passaram-se umas dez ou quinze pessoas até chegar a primeira. Era um homem baixinho e mirradinho, e colocou-se na frente de uma mulher que estava interrompendo a passagem. Ele ficou por um tempo lá e em seguida passou pela catraca, primeiro a perna esquerda, depois a direita, que ficou enroscada em uma das astes da catraca (não sei como chamar isso), o que fez ele tropeçar, e depois, muito envergonhado, conseguir chegar ao outro lado.
Passaram-se mais uns minutos, mais algumas pessoas pela catraca, e então subiu um homem com pernas da grossura das minhas, e ombros três vezes mais largos que os meus (um tamanho bastante anormal, acreditem).
Enfim, o caso é que ele passou o bilhete único na maquininha e foi passar pela catraca. Primeiro o pé esquerdo, depois o direito que chutou involuntariamente um cano, porque a perna direita estava enroscada na tal aste da catraca.
Então eu já pensando em como os seres humanos são ignorantes nas coisas que eles não têm costume de fazer, ou como eles não conseguem controlar bem seus movimentos, ou como eles tem corpos e ombros desproporcionais, quando entrou um casal daquele tipo ‘velho descolado’ rindo na lotação. Então o marido foi e passou o bilhete, e passou pela catraca. A mulher foi e passou o bilhete e foi até a catraca.
Então ela levou primeiro a perna esquerda, depois a direita e esta ficou enroscada na aste da catraca. É! Igualzinho os dois anteriores! Mas ela teve um final esplêndido, pois não conformada com o impedimento de deslocamento do seu membro inferior direito, a senhora empurrou com força a perna sobre a aste da catraca, e girou ela sem passar. Então quando se encaixou na catraca pra entrar, logo se pôs a dizer: "Que estranho amor, a catraca emperrou!"
Hahahaha faça-me um favor né?!

quinta-feira, julho 17

Teoria da minha vida

Tente viver de modo que você possa sempre dizer a verdade.

terça-feira, julho 15

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.(...)


Fernando Pessoa